Energia Solar Off-Grid: Autossuficiência Energética em Tempos de Crise

O sistema de energia solar off-grid, também conhecido como sistema independente da rede elétrica, é uma abordagem inteligente para se proteger contra apagões e quedas de energia. Diferente dos sistemas conectados à rede convencional, onde a energia é fornecida por uma concessionária, os sistemas off-grid geram e armazenam energia localmente, utilizando painéis solares fotovoltaicos e baterias.

Como Funciona um Sistema Off-Grid

1. Geração Solar: Os painéis solares convertem a luz do sol em eletricidade, alimentando o sistema com energia limpa e renovável.
2. Armazenamento de Energia: As baterias são carregadas durante o dia com o excedente de energia solar gerada. Essa energia armazenada é disponibilizada para uso durante a noite ou em momentos de baixa geração solar.
3. Inversores e Controles: Inversores convertem a energia da bateria em corrente alternada, tornando-a compatível com os aparelhos elétricos convencionais. Sistemas de monitoramento ajudam a controlar e otimizar o uso da energia.

Entenda o Funcionamento dos Sistemas Fotovoltaicos Híbridos

Na figura acima, demonstramos o funcionamento de um sistema híbrido, que se trata de uma avançada combinação de energia solar fotovoltaica com outros métodos de geração e armazenamento de energia, geralmente baterias. Esses sistemas permitem maximizar a utilização da energia solar ao mesmo tempo em que garantem um fornecimento constante de eletricidade, mesmo durante a noite ou períodos de baixa geração solar. Durante o dia, os painéis solares convertem a luz solar em eletricidade, que pode ser usada para alimentar a carga imediata e carregar as baterias de armazenamento. À noite ou quando a demanda excede a geração solar, o sistema pode usar a energia armazenada nas baterias ou alternar para outras fontes, como a rede elétrica ou geradores, garantindo um suprimento contínuo e confiável de energia. Esse tipo de sistema oferece maior autonomia, eficiência e resiliência, permitindo uma integração harmoniosa de fontes de energia diversas para atender às necessidades energéticas de forma otimizada.

Vantagens da Energia Solar Off-Grid em Apagões:

1. Resiliência: A energia solar off-grid oferece autonomia energética, permitindo que você mantenha luzes acesas, eletrodomésticos funcionando e dispositivos eletrônicos carregados, mesmo durante apagões.
2. Confiabilidade: Ao depender menos da rede elétrica, você reduz a exposição a possíveis interrupções e falhas no sistema.
3. Sustentabilidade: A energia solar é limpa e amiga do meio ambiente, contribuindo para a redução das emissões de gases de efeito estufa.
4. Economia a Longo Prazo: Embora o investimento inicial possa ser maior, a economia ao longo do tempo é significativa, pois você reduz ou elimina sua dependência da energia da concessionária.
5. Acesso em Áreas Remotas: A energia solar off-grid é uma solução viável para áreas remotas ou sem acesso confiável à rede elétrica convencional.

Preparando-se para o futuro

O recente apagão destacou a vulnerabilidade do sistema elétrico tradicional e a importância de explorar alternativas robustas e duradouras. A adoção da energia solar off-grid ou do sistema híbrido, não apenas garante acesso contínuo à eletricidade, mas também promove a autossuficiência energética e contribui para a construção de um futuro mais resiliente e sustentável.

Ao investir na energia solar off-grid ou híbrida, você está se protegendo contra eventos inesperados, fortalecendo a segurança energética de sua residência ou empresa e dando um passo em direção à independência de fontes convencionais de energia. Em um mundo onde a incerteza energética é cada vez mais presente, a energia solar off-grid emerge como um verdadeiro escudo contra apagões e quedas de energia, permitindo que você continue a operar e prosperar mesmo nos momentos mais desafiadores.

Um apagão de proporções significativas atingiu diversas regiões do Brasil no dia 15 de agosto, deixando milhões de consumidores sem acesso à energia elétrica. Segundo o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, cerca de um terço dos consumidores brasileiros foram afetados pelo evento, que foi resultado de dois eventos simultâneos em linhas de transmissão de alta capacidade.

Um dos eventos ocorreu no Estado do Ceará, provocando uma sobrecarga que levou o sistema a entrar em colapso na região. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) agiu para modular a carga para as regiões Sul e Sudeste, reduzindo a carga para proteger o sistema.

O apagão resultou na interrupção de 16 mil megawatts (MW) de carga em estados do Norte, Nordeste e partes do Sudeste. O ONS identificou que a abertura indevida da interligação Norte-Sudeste foi a causa do apagão, embora as investigações ainda estejam em andamento.

Os impactos foram marcantes: o sistema elétrico nacional perdeu 25,9% da energia em apenas 10 minutos, conforme registrado pelo ONS. A carga do subsistema Norte caiu 83,8%, no Nordeste a queda foi de 44,4%, e no Sudeste-Centro-Oeste e Sul, as perdas foram de 19% e 15,5%, respectivamente.

Diante dessa situação crítica, fica evidente a importância de explorar fontes alternativas de energia, como a solar fotovoltaica. A energia solar apresenta inúmeras vantagens, incluindo a diversificação da matriz energética, a redução de impactos ambientais e a possibilidade de garantir o fornecimento de energia mesmo em situações de crise no sistema elétrico.

O apagão serve como um alerta para a necessidade de investimentos e adoção de soluções mais sustentáveis no setor energético. O Ministro de Minas e Energia anunciou a solicitação de investigações à Polícia Federal e à Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para apurar as causas do incidente.

Cinco apagões nos últimos 24 anos

O Brasil já teve alguns dos maiores blecautes do mundo, como a interrupção no fornecimento para 90 milhões de pessoas em 2009, e episódios traumáticos, como o apagão que deixou quase todo o Amapá por dez dias sem luz.

Amapá (2020): Em 3 de novembro de 2020, a principal subestação do Amapá pegou fogo, afetando o fornecimento de energia em 13 dos 16 municípios do estado. Houve demora para o restabelecimento e caos nos serviços públicos. Quase 800 mil ficaram dez dias sem eletricidade.

Brasil (2018): Em 21 de março de 2018, todas as regiões do país foram afetadas por um apagão, que teve maior intensidade e duração no Norte e no Nordeste. Os estados de Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rondônia, Sergipe e Tocantins foram os mais prejudicados.

O blecaute ocorreu por causa de uma falha na linha de transmissão ligada à usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, que não suportou um aumento de carga. No total, 70 milhões de pessoas foram afetadas.

Nordeste (2011): Uma falha em subestação localizada na divisa de Pernambuco com a Bahia deixou 47 milhões de pessoas sem luz em todo o Nordeste, à exceção do Maranhão, na noite de 3 de fevereiro de 2011. Foram várias horas de interrupção no fornecimento.

Brasil e Paraguai (2009): Na noite de 10 de novembro de 2009, houve falha de três linhas de transmissão provenientes da usina binacional de Itaipu. A queda brusca na demanda de energia ocasionou o desligamento automático de 20 turbinas da hidrelétrica, deixando quase 90 milhões de pessoas sem energia no Brasil e no Paraguai. Quatro estados brasileiros foram integralmente afetados. Cerca de 90% do país vizinho também ficou sem luz.

Brasil (1999): Um dos maiores blecautes da história foi registrado em 11 de março de 1999. Dez estados e o Distrito Federal ficaram sem fornecimento à noite. Ao todo, 76 milhões de pessoas foram afetadas.

Na época, o governo culpou um raio que teria atingido uma torre de distribuição em Bauru (SP). Depois, ficou comprovado que essa não era a causa. Apontou-se posteriormente a sobrecarga do sistema como motivo. Dois anos mais tarde, houve racionamento de energia em todo o país, exceto na região Sul.

Diante dos recorrentes colapsos no fornecimento de energia elétrica que o Brasil tem enfrentado ao longo dos anos, a energia solar surge como uma solução fundamental para garantir a resiliência e a confiabilidade do sistema energético. Ao adotar a energia solar, especialmente através de sistemas off-grid, as comunidades e indivíduos podem criar uma rede de proteção contra os impactos devastadores dos apagões, mantendo o acesso à eletricidade de forma autossuficiente e sustentável. Além de oferecer segurança energética, a energia solar contribui para a construção de um futuro mais seguro, estável e ambientalmente responsável, fortalecendo a infraestrutura energética do país e proporcionando tranquilidade em tempos de incerteza.

Sustentabilidade como Diferencial Competitivo:

A crescente conscientização sobre a importância da sustentabilidade tem levado empresas a repensarem suas práticas e a adotarem medidas que demonstrem seu compromisso com o meio ambiente. A energia solar se encaixa perfeitamente nesse cenário, permitindo que as empresas reduzam significativamente suas emissões de carbono e sua pegada ambiental. Ao fazer isso, não apenas contribuem para a saúde do planeta, mas também atraem consumidores e parceiros comerciais que valorizam empresas engajadas com a sustentabilidade.

Fortalecendo a Imagem da Marca:

Empresas que investem em energia solar não apenas ganham credibilidade ambiental, mas também reforçam sua imagem como líderes inovadores e conscientes. A instalação de painéis solares em empreendimentos comerciais transmite uma mensagem clara de responsabilidade corporativa e preocupação com as gerações futuras. Essa imagem positiva não apenas atrai clientes, mas também pode influenciar decisões de investidores e parceiros de negócios.

Economia e Investimento de Longo Prazo:

Enquanto a sustentabilidade e a imagem da marca são fatores essenciais, a economia é uma consideração prática igualmente importante. Empreendimentos comerciais podem se beneficiar de significativas reduções nos custos de eletricidade ao adotar energia solar. Embora o investimento inicial possa ser substancial, os painéis solares oferecem uma fonte de energia gratuita e renovável, permitindo uma economia substancial ao longo dos anos. Além disso, muitos governos oferecem incentivos fiscais e subsídios para tornar a transição para a energia solar ainda mais atraente.

Exemplos Inspiradores:

Grandes empresas em todo o mundo já estão colhendo os frutos da energia solar em suas operações comerciais. A gigante do varejo Walmart, por exemplo, tem investido em painéis solares para alimentar suas lojas e armazéns, reduzindo significativamente suas despesas com energia e reforçando sua imagem sustentável.

Ainda em 2020, a EDP Renováveis e o Walmart firmaram parceria visando desenvolver projetos de energia solar em sete estados dos EUA, com capacidade total de 38,3 MW, incluindo montagem no solo e em telhados. A colaboração buscou promover práticas sustentáveis e renováveis, com 39 dos 51 projetos assinados entre 2020 e 2021, beneficiando sete estados americanos, como Arizona, Califórnia e Maryland.

Podemos citar também a famosa cadeia de fast food McDonald’s que também abraçou a energia solar, instalando painéis em muitos de seus restaurantes para reduzir os custos operacionais e promover uma imagem moderna e responsável.

A energia solar em empreendimentos comerciais vai muito além da simples geração de eletricidade. Ela se tornou um símbolo de comprometimento com a sustentabilidade, um diferencial competitivo e uma estratégia de investimento inteligente para empresas visionárias. Ao adotar a energia solar, as empresas não apenas impulsionam sua imagem de marca e economizam em custos operacionais, mas também desempenham um papel vital na construção de um futuro mais limpo e sustentável para todos.

O funcionamento da energia solar fotovoltaica

Antes de analisarmos o impacto do frio, é importante entender como a energia solar fotovoltaica funciona. Os painéis solares são compostos por células fotovoltaicas feitas geralmente de silício, que absorvem a luz solar e a transformam em eletricidade. A radiação solar fornece a energia necessária para que os elétrons do material semicondutor se movam, gerando uma corrente elétrica.

Lembre-se, o sistema fotovoltaico funciona com a luz do sol, não com o seu calor.

O efeito do frio nas células fotovoltaicas

Ao contrário do que se possa imaginar, o frio na verdade pode melhorar a eficiência dos painéis solares fotovoltaicos. As células fotovoltaicas funcionam de forma mais eficiente em temperaturas mais baixas. O excesso de calor pode reduzir a eficiência dos painéis, enquanto o frio os mantém mais eficientes.

A importância da luminosidade

Embora o frio possa ser benéfico para a eficiência dos painéis solares, é importante ressaltar que a luminosidade também desempenha um papel fundamental na geração de energia. Mesmo em dias frios, desde que haja luz solar adequada, os painéis solares continuarão a produzir eletricidade. Portanto, a quantidade de luz disponível é mais determinante para a geração de energia do que a temperatura ambiente.

Impacto da neve e gelo

Embora o frio em si não seja prejudicial à energia solar fotovoltaica, a presença de neve e gelo pode afetar a capacidade de geração de energia. Quando os painéis estão cobertos de neve, a luz solar é bloqueada e a produção de eletricidade diminui significativamente. Nesses casos, é essencial remover a neve e o gelo dos painéis para garantir a eficiência máxima.

Soluções para climas frios

Em regiões onde o frio intenso e a presença de neve são frequentes, existem soluções para maximizar a eficiência dos sistemas solares fotovoltaicos. Algumas medidas incluem a instalação de painéis com inclinação e orientação adequadas para facilitar o derretimento da neve, o uso de revestimentos especiais antiaderentes nos painéis e o monitoramento constante da produção de energia para identificar possíveis problemas.

O frio não afeta negativamente a eficiência da energia solar fotovoltaica. Na verdade, temperaturas mais baixas podem até melhorar o desempenho dos painéis solares. No entanto, é importante considerar o impacto da neve e do gelo, que podem diminuir significativamente a produção de eletricidade. Com soluções adequadas e manutenção regular, a energia solar continua sendo uma excelente opção mesmo em climas frios. Aproveitar o potencial sustentável da energia solar é uma maneira inteligente de reduzir a dependência de fontes de energia tradicionais e contribuir para um futuro mais verde e sustentável.

Em condições ideais, a luz solar direta e intensa é capturada pelas células fotovoltaicas, resultando em uma produção máxima de eletricidade. No entanto, quando o tempo está nublado, a quantidade de luz solar que chega às células solares é reduzida. Isso ocorre porque as nuvens bloqueiam parte da radiação solar, dispersando-a ou refletindo-a de volta para a atmosfera.

Consequentemente, a geração de energia solar fotovoltaica é afetada durante períodos nublados. A quantidade de eletricidade produzida é reduzida em comparação com dias ensolarados.

No entanto, isso não significa que a energia solar seja totalmente interrompida. As células fotovoltaicas ainda conseguem capturar a luz difusa que passa através das nuvens e convertê-la em eletricidade, embora em menor quantidade.

Além disso, os sistemas de energia solar são projetados levando em consideração as variações climáticas e são capazes de lidar com condições de baixa luminosidade. Os avanços tecnológicos também têm contribuído para melhorar a eficiência das células solares em condições de luz fraca.

É importante ressaltar que, mesmo em dias nublados, a energia solar continua sendo uma fonte de energia renovável e sustentável. Ela ainda oferece benefícios significativos em termos de redução de emissões de carbono e independência energética. Além disso, a energia solar é frequentemente complementada por outras fontes de energia, como a rede elétrica convencional ou sistemas de armazenamento de energia, garantindo um fornecimento contínuo de eletricidade.

Em resumo, embora o tempo nublado reduza a quantidade de energia solar capturada e convertida em eletricidade, a energia solar fotovoltaica ainda pode gerar eletricidade mesmo nessas condições. Os sistemas solares são projetados para lidar com variações climáticas e continuarão a desempenhar um papel importante na transição para uma matriz energética mais limpa e sustentável.

Isso tornou-se possível com a publicação da Resolução Normativa No. 482 da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) em 2012.

A RN 482/2012 autorizou todos os cidadãos brasileiros a produzir sua própria eletricidade. Empresas (pessoas jurídicas) também podem gerar sua própria energia.

Para produzir sua própria energia você precisa ter na sua casa um sistema fotovoltaico conectado à rede elétrica, conhecido como sistema grid-tie ou on-grid.

O sistema solar fotovoltaico on-grid opera em paralelo com a rede elétrica. Isso significa que a sua residência pode ser alimentada simultaneamente pela rede elétrica e pelo seu gerador próprio.

Quanto mais energia o seu sistema solar produz, menos energia você consome da rede elétrica, ganhando economia na conta de luz.

Quando não existe geração, principalmente no período noturno, sua residência continua sendo alimentada pela rede elétrica tradicional.

Energia solar fotovoltaica na prática

Para ter energia solar fotovoltaica é necessário instalar os seguintes equipamentos na sua residência:

Módulos fotovoltaicos: São placas geradoras de eletricidade que podem ser instaladas no telhado ou também no solo, em qualquer área disponível e preferencialmente livre de sombras.

Inversor eletrônico: É um equipamento que coleta a eletricidade de corrente contínua dos módulos e converte para corrente alternada. Além de fazer a conversão, o inversor injeta a energia elétrica na instalação elétrica da residência, permitindo que essa energia possa ser consumida internamente por todos os aparelhos que existem (incluindo chuveiros, televisores, geladeira e tudo o que estiver ligado na sua residência).

String-box: É uma caixa de conexões que recebe os terminais dos módulos fotovoltaicos e é depois ligada ao inversor. Em alguns sistemas fotovoltaicos essa caixa é opcional, pois os módulos fotovoltaicos são ligados diretamente ao inversor.

Medidor bidirecional: É um medidor de energia que vai ser instalado pela companhia de energia elétrica quando você solicitar o credenciamento do sistema fotovoltaico. Esse medidor registra a energia consumida na sua residência e também a energia gerada excedente, que você não utilizou e é exportada para a rede elétrica, gerando créditos de energia que você pode utilizar como abatimento na sua próxima conta de luz.

Como adquirir um sistema de energia solar fotovoltaica

O primeiro passo para ter energia solar na sua casa é contratar uma empresa especializada, que vai dimensionar o sistema fotovoltaico mais adequado para suas necessidades.

As empresas que fornecem sistemas fotovoltaicos residenciais são chamadas de integradoras ou instaladoras. É recomendável procurar uma empresa que atue na sua cidade ou na sua região. O Canal Solar disponibiliza um Guia de Empresas que você pode consultar.

A empresa instaladora deve cuidar de todos esses passos, entregando para você o sistema fotovoltaico em funcionamento e já homologado na concessionária de eletricidade.

Como adquirir um sistema de energia solar fotovoltaica

O primeiro passo para ter energia solar na sua casa é contratar uma empresa especializada, que vai dimensionar o sistema fotovoltaico mais adequado para suas necessidades.

As empresas que fornecem sistemas fotovoltaicos residenciais são chamadas de integradoras ou instaladoras. É recomendável procurar uma empresa que atue na sua cidade ou na sua região. O Canal Solar disponibiliza um Guia de Empresas que você pode consultar.

A empresa instaladora deve cuidar de todos esses passos, entregando para você o sistema fotovoltaico em funcionamento e já homologado na concessionária de eletricidade.

Quanto tempo demora para instalar um sistema de energia solar?

Em uma residência típica o tempo de instalação é de poucos dias. É o tempo necessário para a colocação das placas fotovoltaicas e a instalação do cabeamento e dos equipamentos elétricos (inversor, string-box).

O prazo final para ter o seu sistema em funcionamento pode ser um pouco mais longo, pois depende do tempo de aprovação do sistema na concessionária.

Consulte a empresa instaladora para saber os prazos que estão sendo praticados pela sua concessionária local.

Como vai ficar a minha conta de luz com a energia solar?

A fatura de eletricidade será reduzida automaticamente a partir do momento em que você instalar o sistema solar, pois você vai produzir internamente uma parte da energia que você consome, evitando comprar energia da concessionária.

Dependendo do tamanho do sistema fotovoltaico instalado, você poderá ter uma economia que pode chegar a aproximadamente 95% na conta de luz.

Mas você precisa ter em mente que o sistema fotovoltaico é dimensionado de acordo com seu consumo atual de energia (levando em conta a média dos últimos 12 meses). Se você instalar ou adquirir mais aparelhos, vai precisar ampliar o sistema solar.

Vantagens da energia solar fotovoltaica residencial

Abaixo listamos algumas vantagens em ter um sistema fotovoltaico na sua residência:

• Além de ser uma fonte limpa e renovável de energia elétrica, a energia solar fotovoltaica proporciona economia e rentabilidade para quem instala um sistema em sua residência.
• Ao gerar sua própria energia você deixa de comprar energia da concessionária e passa a ter economia na conta de luz.
• Adquirir um sistema fotovoltaico equivale a comprar hoje toda a energia elétrica que você vai consumir nos próximos 25 anos (que é o tempo médio de vida útil de um sistema fotovoltaico).
• A instalação de um sistema fotovoltaico oferece imunidade contra os aumentos da tarifa de energia elétrica, que costumam ocorrer sempre acima da inflação.
• Os imóveis com energia solar fotovoltaica são mais valorizados, tanto para locação como para a venda.
• A geração solar é limpa e silenciosa. A energia fotovoltaica não produz ruídos e não emite resíduos ou poluentes.
• A instalação é rápida e segura, sem a necessidade de realização de obras ou adaptações complicadas em sua residência.

Quanto custa um sistema de energia solar para minha residência?

Um sistema de energia solar fotovoltaica custa menos do que você imagina. Em alguns casos, pode não custar nada, pois a aquisição pode ser financiada e as parcelas do financiamento se pagam com a economia de energia.

Se você está pensando em adquirir um sistema fotovoltaico para gerar energia elétrica, você vai se surpreender com a economia e o retorno do investimento que você vai ter.

Aproveite e faça uma simulação do seu sistema fotovoltaico totalmente gratuito: SIMULAR SISTEMA FOTOVOLTAICO.

Todo material textual deste blog post, é de autoria e direito do Canal Solar.

LINK DA MATÉRIA COMPLETA: https://canalsolar.com.br/como-ter-energia-solar-na-minha-casa/

Para a geração de energia solar, são usados painéis fotovoltaicos que farão a transformação da luz e também inversores que farão a corrente elétrica ser adequada para o uso. Vamos entender como funciona este processo abaixo.

Em um sistema de energia solar, são necessários módulos fotovoltaicos que, a partir da sua composição de células fotovoltaicas, irão transformar a radiação do Sol em eletricidade.

Depois vem a vez do inversor solar. Sua principal função dentro do sistema é usar a corrente contínua (CC) da energia elétrica produzida pelo painel solar transformando-a em corrente alternada (CA), para poder ser consumida pelos equipamentos eletroeletrônicos.

A produção de energia por um sistema solar fotovoltaico ocorre enquanto há luz do Sol, portanto acontece durante o dia. Já nos momentos em que não há geração solar – durante a noite ou quando está nublado -, o consumidor continua sendo alimentado pela rede elétrica pública.

Nos sistemas solares de produção própria conectados à rede elétrica pública, se a produção dos painéis solares for maior do que o consumo, então o excedente é injetado na rede gerando créditos.

A maior parte dos sistemas de energia solar no Brasil é do tipo conectado à rede elétrica pública, sem baterias, que é conhecido como sistema grid-tie ou on-grid. Este tipo de sistema opera em paralelo com a rede.

Os créditos gerados junto à rede elétrica serão recuperados pelo consumidor através de um abatimento na próxima conta de luz, conforme previsto pelo sistema de compensação de energia elétrica criado pela REN 482 (Resolução Normativa n.º 482/2012) da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Vantagens da energia solar

Como o sistema solar fotovoltaico produz a própria energia elétrica, o consumo de energia da rede elétrica pública diminui. Em consequência, também cairá o custo na conta de luz para o proprietário do sistema.

Além disso, a energia fotovoltaica é uma fonte limpa e renovável, portanto tem poucos impactos no meio ambiente e seu uso colabora com a redução de poluentes na atmosfera e reduz o efeito estufa, responsável pelas mudanças climáticas do planeta.

Todo material textual deste blog post, é de autoria e direito do Canal Solar, sendo produzido pela produtora Aline Guevara.

Link da Matéria Completa: https://canalsolar.com.br/como-funciona-a-energia-solar/

Existem procedimentos a serem considerados para que um consumidor que more em um apartamento consiga ter acesso à energia solar.

É recomendado que o interessado em aderir ao sistema de energia solar faça uma análise entre os moradores do prédio, a fim de consultar o interesse no investimento em conjunto. Neste momento, é preciso que seja consultado o regulamento do condomínio e, caso necessário, seja realizada uma assembleia.

Geração compartilhada

A geração compartilhada é uma modalidade da GD (geração distribuída), criada pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) em 2015, por meio da Resolução 687 (Resolução Normativa 687/2015), que viabiliza o compartilhamento de energia de mini e microgeração entre consumidores que estejam na mesma área de concessão.

Este modelo de geração de energia é ideal para moradores de edifícios residenciais com interesse em obter os benefícios da fonte fotovoltaica.

O advogado Pedro Dante, especialista do setor elétrico, elucida mais sobre este tema em seu artigo intitulado Modelos de Geração Compartilhada potencializam a GD e democratizam o mercado.

Tipos de instalações

As estruturas encontradas em edifícios são similares às aplicadas em casas e este modelo de implantação de sistemas fotovoltaicos pode beneficiar um, ou mais moradores, em apenas um edifício com o uso de energia solar.

Porém, diferente das residências térreas, os edifícios contam com algumas particularidades que devem ser analisadas e respeitadas durante o processo de instalação.

Instalação em varandas e fachadas

No Brasil, o sol está em pico em um grande período do dia, ou seja, está posicionado no centro do céu durante um período mais longo, em comparação com as laterais, como ao nascer e ao pôr-do-sol.

Diante deste cenário, embora a instalação de energia fotovoltaica em varandas de apartamentos seja possível em outros países, como por exemplo na Europa, aqui no Brasil não é recomendada.

Em relação à instalação em fachadas de prédios é possível, porém, a efetividade de captação e distribuição de energia não será a mesma, devido às condições climáticas do território brasileiro.

Instalação em coberturas e telhados

É recomendado que a instalação de sistemas fotovoltaicos em edifícios seja realizada em coberturas, por ser um local ideal para o processo de conversão, justamente pelo acesso direto aos telhados e à luz solar.

Entretanto, a instalação de módulos fotovoltaicos também é possível nos telhados do prédio, considerando a maior captação de luz solar, sem que seja necessária a preocupação com o sombreamento.

É sempre recomendado contar com parceiros especialistas no assunto e que tenham experiência no mercado fotovoltaico.

Vantagens

• Contas de luz mais baratas;
• Redução de impactos ao meio ambiente;
• Na distribuição entre dois ou mais apartamentos, os moradores também serão beneficiados no sistema de créditos concedido pela ANEEL.

Entre as burocracias exigidas, é importante entender sobre a aprovação do projeto e sua homologação nos mínimos detalhes. Entretanto, há alguns passos a serem seguidos para a instalação:

• Preparo do local da instalação com desenhos e medição de onde será alocado o painel solar;
• Instalação de suportes para fixar o sistema;
• Colocação dos trilhos para fixar ainda o painel solar no local ;
• Instalação dos painéis sobre os trilhos e conexão de cabos;
• Conexão do painel solar ao inversor, além da instalação do inversor na rede elétrica do local.

Todo material textual deste blog post, é de autoria e direito do Canal Solar, sendo produzido pela produtora Stella Miranda.

A imagem anexa no blog post, é de autoria e direito único e exclusivo da Solar Enerji, registrado em meio ao desenvolvimento de seus projetos.